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Game Magic: Devil May Cry 5 e a diversão nos detalhes

Paulão

13/10/2019 04h00

Games servem para muitas coisas, mas a principal delas é, na maior parte das vezes, divertir quem joga. Afinal de contas, ninguém merece usar o escasso tempo livre para algo chatão e entediante, certo? Pois muitas vezes, os jogos esquecem um pouco desse aspecto e se levam a sério demais. Então é bacana ressaltar quando um game faz o contrário: coloca diversão em um lugar inesperado. E um jogaço recente que faz isso é Devil May Cry 5.

O game da Capcom é fantástico em muitos aspectos, mas vou ressaltar uma só: as entradas épicas de Niko no meio das fases. Simplesmente espetaculares.

Niko é a carismática personagem Badass que, embora hipersexualizada (este é um problema para outro post), traz bastante diversão ao game com diálogos divertidos e, acima de tudo, entradas exageradamente triunfais – divertidíssimas.

Desde outras instalações de Devil May Cry, o jogo permite que o player faça upgrades antes da batalha contra o boss da fase, quebrando a tradição geral de reservar o momento de se reforçar para depois da batalha, entre as fases.

Então como colocar a lojinha no meio das fases? Um botão? Uma interface? Nada disso! Devil May Cry 5 faz uma Van aparecer do nada, na porrada, de maneiras absurdamente fantásticas e exageradas. São cutscenes cheias de ação – mantendo o tom do jogo todo – e comentários divertidos.

Essa é uma maneira simples de gerar mais diversão em um momento inesperado do game – algo que desenvolvedores pelo mundo todo podem aprender com este game da Capcom. Veja no vídeo todas as entradas de Niko e divirta-se!

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Sobre o Autor

Paulão é criador e desenvolvedor de games. Fundou e dirige, desde 2012, a Flux Games, estúdio que já trabalhou em diversos jogos - uns mais anônimos, outros mais populares. Como jogador, passou por todas as gerações de consoles, tem um carinho especial por jogos que inventem qualquer coisa inovadora e só precisa de um copo (ou vinte) no boteco para aceitar um debate sem fim sobre os melhores e piores games da história.

Sobre o Blog

Criar jogos é como ser aquele mágico de rua: fazemos o jogador olhar para uma mão, enquanto desenrolamos uma gambiarra maluca aqui na outra - escondendo o trabalho sujo que faz o game rodar e ser divertido. O Blog do Paulão vai abordar segredos e técnicas que a disciplina de desenvolvimento de games utiliza para realizar essas mágicas e deixar os games mais difíceis, assustadores, inesquecíveis, engraçados...


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